Pílula do Dia Seguinte

Muitos casais esquecem dessa possibilidade quando percebem o risco para uma gravidez não desejada. A Anticoncepção de emergência ou Contracepção de emergência é o método que possibilita a prevenção, não arriscada, de uma gravidez que não esteja nos planejamentos da mulher ou do casal, quando ocorre o sexo desprotegido ou na possibilidade de falha do método utilizado.

No Brasil, utilizamos os anticoncepcionais combinados ou o isolado apenas com progesterona.

A pílula, conhecida por muitos como pílula do dia seguinte, deverá ser ingerida em dose adequada o quanto antes, isto é, o mais próximo possível da relação sexual.

Esse tempo entre a tomada e a relação interfere diretamente na eficácia do método, sendo mais eficaz dentro das primeiras 24 horas, podendo ser utilizado até 120 horas após o relação. Contudo, a chance do método falhar é maior quanto mais distante do coito for a tomada da pílula.

O mecanismo de ação dos anticoncepcionais, nesse caso, depende da época do ciclo menstrual da mulher: impedem ou retardam a ovulação ou podem prevenir a fecundação. Não interrompem uma gestação já existente. Podem causar dor abdominal, fadiga, dores de cabeça, sensibilidade nos seios, tontura e vômitos. Porém, os sintomas são passageiros.

Qualquer mulher pode tomar as pílulas anticoncepcionais de emergência.

Os contraceptivos de emergência não oferecem risco de infertilidade. Mas, não devem ser usados constantemente, mesmo porque a  utilização no mesmo ciclo poderá ser menos efetiva.

Como o nome diz, o método deve ser utilizado em situação de emergência!

A mulher em idade fértil deve abordar esse assunto com seu ginecologista, recebendo informação correta sobre o uso do método, caso exista a necessidade.

Dra Aparecida Monteiro